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Processos
inflamatórios
Espondilite anquilosante:
A
espondilite anquilosante
leva
a
diminuição
da
mobilidade
da
coluna
vertebral. O comprometimento do
seguimento
cervical
irá
determinar
o
grau
de
dificuldade
para
a intubação traqueal. Nestes
casos,
as
manobras
para
laringoscopia e intubação deverão
ser
realizadas
com
extrema
cautela,
evitando-se a
excessiva
manipulação
da
coluna
cervical,
o
que
poderia
causar
fratura
e
trauma
de
medula.
Nesses
pacientes,
as
técnicas
de intubação
que
não
necessitem de
posição
olfativa
devem
ser
preferidas,
como
o
uso
de fibroscópio,
estilete
luminoso,
laringoscópios
especiais
(Bullard/Wu) intubação às
cegas
ou
mesmo
a
máscara
laríngea.
Artrite
reumatóide:
Pacientes
com
artrite
reumatóide
ou
outras
doenças
do
colágeno,
tem
sua
via
aérea
considerada
difícil,
devido
à anquilose da
articulação
temporo-mandibular (abertura
da
boca
menor
que
3cm),
limitação
de
movimentos
da
coluna
cervical,
desvio
da
laringe
e
artrite
das
cartilagens
aritenóides.
Sinais
de
alerta
incluem
rouquidão,
disfagia,
estridor,
ronco
e
sensação
de
volume
na orofaringe. O
exame
específico
deve
ser
realizado cuidadosamente,
com
especial
atenção
ao
desvio
de
traquéia
e aos
movimentos
de
flexão,
extensão
e
rotação
do
pescoço.
Quando
a
história
e o
exame
físico
são
positivos,
é
prudente
realizar
previamente uma laringoscopia
indireta
para
se
avaliar
o comprometimento de
cordas
vocais
(edema,
hiperemia, anquilose de cricoaritenóide).
Caso
haja envolvimento da
laringe,
é indicado uma intubação
com
auxílio
de fibroscópio e
um
tubo
traqueal de
menor
calibre.
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